A Mpox tem gerado preocupação global desde 2022, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública. A transmissão ocorre entre humanos, principalmente por contato próximo, levantando questões sobre sua classificação como infecção sexualmente transmissível (IST).
Dados alarmantes
Estudos revelam que muitos casos de Mpox envolvem pessoas com múltiplos parceiros sexuais. Em 2022, o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) informou que 41% dos diagnosticados relataram uma IST anterior, evidenciando a relação entre a infecção e comportamentos sexuais.
Divergências sobre a classificação
O Ministério da Saúde afirma que a Mpox não é uma IST, embora o vírus tenha sido encontrado no sêmen. Especialistas, como Rafael Galliez, alertam que essa categorização pode restringir a compreensão sobre a transmissão, que não se limita ao sexo.
Eficácia do preservativo
Um estudo recente analisou camisinhas usadas e encontrou DNA do vírus Mpox em 1,3% das amostras. Apesar disso, a eficácia do preservativo na prevenção da infecção ainda não é confirmada, e a OMS recomenda seu uso como medida de precaução.
Importância da transparência
É crucial discutir abertamente a transmissão da Mpox, pois minimizar a doença ao classificá-la como IST pode levar a uma falsa sensação de segurança. A transparência nas informações é vital para a saúde pública e prevenção.
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